sábado, 12 de junho de 2010

Usina Hidrelétrica de Funil

Ao estimular a coleta seletiva como ação efetiva do estudo de Ciências e como elemento fundamental para a Educação Ambiental, sempre se procurou esclarecer que, entre os vários benefícios que a prática trás, está a economia de energia elétrica no processo industrial para a transformação de embalagens usadas em novos produtos, em relação ao uso de matérias-primas brutas extraídas da natureza.
Vindo de encontro a essa ação, foi realizada no dia 02 de junho uma excursão à Usina Hidrelétrica de Funil, administrada pelo Sistema Eletrobrás Furnas.
Tivemos a oportunidade de conhecer as etapas do processo de produção de energia elétrica, a história da usina, bem como as ações que a empresa desenvolve na área do meio ambiente.
A realização da coleta seletiva nas dependências da usina chamou a atenção. Também foi interessante saber que é feito o reflorestamento com espécies típicas da mata ciliar nas margens do reservatório formado pela barragem, a fim de reduzir a erosão nas encostas dos morros adjacentes e, por consequência, o assoreamento do leito do referido reservatório. Já foram plantadas cerca de 820 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, em uma área de 162 hectares.
O nome Funil vem da característica geográfica da região onde a usina foi instalada. Ocorre um estreitamento do leito do rio Paraíba do Sul, entre dois morros rochosos, num ponto onde originalmente existia uma queda d'água, o Salto do Funil.
A usina foi construída entre os municípios de Itatiaia e Resende, entrando em operação no ano de 1969. Possui potência instalada de 216 MW, suficiente para abastecer uma população de 520 mil pessoas e a demanda do pólo industrial da região Sul Fluminense. Sua barragem tem altura de 85 metros e a base tem largura de 11,70 metros. A largura da fundação é de 22,20 metros.
A usina também tem papel fundamental no controle das cheias do rio Paraíba do Sul reduzindo significativamente os transtornos causados pelas enchentes aos moradores das cidades localizadas rio abaixo, a partir de Itatiaia.



Com a ajuda de uma maquete passamos a conhecer como é funcionamento da usina.


A barragem tem um formato típico denominado de abóboda com dupla curvatura.


O lago formado pela barragem e a localização das comportas que captam a água para mover as turbinas.


Visão geral, onde aparece a válvula difusora, que é aberta para eliminar as impurezas que se acumulam próximo às turbinas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário